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Cirurgia pode fechar em Macedo

Ter, 14/02/2006 - 15:27


O serviço de Cirurgia do Hospital de Macedo de Cavaleiros (HMC) corre o risco de encerrar.

Esta é a convicção da Comissão de Acompanhamento da Reforma da Saúde (CARS), apesar de ainda não haver uma decisão da tutela relativamente a esta matéria.
Contudo, para além dos rumores sobre o fecho daquele serviço que circulam nos corredores daquela unidade de saúde, esta especulação tem como génese uma proposta apresentada pelo ex-director clínico do HMC, António Monteiro, após de ter levado a cabo uma análise dos serviços daquele hospital.
Na óptica da CARS, se o encerramento da cirurgia se verificar em Macedo, os “beneficiados” serão os serviços de cirurgia de Mirandela ou Bragança.
Esta possibilidade tem levantado um clima de incerteza entre os profissionais de saúde que trabalham no serviço, que tem sido agravado com a falta de informação e comunicação por parte do concelho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHN), dirigido por Henrique Capelas, e da parte do vogal que representa HMC, Fernando Alves.

6 mil cartas dirigidas ao Governo

Sabendo que é “pura especulação”, mas que se fosse uma decisão definitiva seria tarde de mais para alertar os mecanismos de decisão, está a circular no concelho uma carta dirigida ao Ministério da Saúde (MS), para alertar a população sobre o eventual encerramento daquele serviço.
Dar a conhecer “o serviço de Cirurgia melhor do distrito” é a proposta feita ao governante que tutela o MS, em cerca de 6 mil cartas que, segundo a CARS, já seguiram para a Capital.
A falta de informação ou comunicação é, igualmente, uma das queixas apresentadas pela Comissão, que pretende fazer eco da informação que circula dentro do hospital e dos receios dos macedenses, para evitar que os rumores se transformem em realidade. Os membros da Comissão garante, ainda, que tentaram comunicar com o concelho de administração do CHN, mas, afirmam que nenhum administrador se mostrou disponível.
Defendendo uma gestão dos cuidados de saúde “em função de uma lógica racional que elege o utente como figura central”, a CARS considera inadmissível o encerramento de um serviço, quando está em fase final de construção um novo bloco operatório que irá ser dotado com três salas para cirurgias.
Recorde-se que, actualmente, já existe uma sala de operações que serve os serviços de cirurgia e ortopedia.