Ter, 13/06/2006 - 16:20
No recinto, a Cooperativa Agrícola de Alfandega da Fé fazia as honras da casa com a cereja do concelho, ao passo que a Associação dos Produtores Agro Florestais da Terra Quente (AGRIARBOL) representava alguns produtos biológicos, como frutos secos, licores e frutos transformados.
Já a Casa MC Rabaçal e Aragão ostentava uma vasta gama de azeite biológico, a par de outros organismos ligados a este modo de produção, nomeadamente entidades certificadoras.
Mas, o certame também foi feito de inúmeros expositores de fumeiro, queijos, doçaria e vinhos, que acabam por diversificar o leque de produtos procurados pelos visitantes.
“Para além da cereja, este ano a autarquia fez uma aposta nos produtos biológicos, o que acaba por ser uma viragem na orientação do certame, já que há uma intenção clara de avançar para uma qualificação dos produtos locais”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo.
Doces de cereja
Com o contributo da marca chapéu “Terras de Alfândega”, que será gerida pela Empresa Municipal de Desenvolvimento (EDEAF), o objectivo é “dar confiança aos mercados mais exigentes”, acrescentou o autarca local.
Para além dos produtos locais, a feira também teve uma componente gastronómica, constituída por sessões de degustação de doces regionais à base de cereja.
A animação musical esteve a cargo de Marco Paulo, Mónica Sintra e dos ritmos quentes do grupo Rio Samba Show.
As actividades paralelas também estiveram em destaque, sendo de realçar a concentração de motos Harley Davidson e um concurso de pesca ao achigã.
Este ano, por motivos de restrição orçamental, a componente medieval ficou de fora do certame. Esta foi, de resto, uma forma de testar o novo figurino da feira e a sua especialização nos produtos locais, tendo em vista a afirmação do cartaz turístico do município.