Ter, 19/09/2006 - 14:23
Estas obras, que deverão estar concluídas no final do mês, têm como principal objectivo dar uma resposta rápida e eficaz às necessidades do mercado de trabalho.
“Os empresários do distrito de Bragança sentiam dificuldades em encontrar técnicos de Soldadura e de Frio tecnicamente bem preparados e capazes de responder a novas exigências, nomeadamente às novas tecnologias e equipamentos”, esclareceu o director do CFPB, Fernando Calado.
Estes pavilhões, que serão apetrechados com equipamentos modernos e actuais, representam um investimento de cerca de 300 mil euros.
Trata-se de espaços novos e funcionais que vão melhorar a formação dos técnicos que frequentam estas áreas, preparando-os para as necessidades empresariais do Nordeste Transmontano.
A par da construção dos novos pavilhões, a oficina de apoio ao curso de Serralharia também sofreu obras de requalificação e modernização, adaptando-se, assim, aos novos desafios laborais.
Aposta nas energias renováveis
Segundo Fernando Calado, as condições de segurança, higiene e conforto dos formandos estão em primeiro plano. Por isso, o CFPB vai melhorando, tanto as condições das instalações, como os próprios equipamentos que são usados pelos alunos na aprendizagem prática.
O CFPB tem registado um aumento do número de formandos e das áreas de formação, contando, este ano, com 2 400 formandos distribuídos por 250 cursos.
“ As áreas de formação são semelhantes de ano para ano, dado que correspondem às necessidades dos empresários do distrito, que, por vezes, também nos solicitam alguma inovação”, salientou o director do CFPB.
Este ano, o Centro de Formação abriu alguns cursos novos, como por exemplo Técnico de Gás e Mecatrónica, duas áreas de formação que têm sido reclamadas por empresas da região.
Para o próximo ano, Fernando Calado afirma que os cursos ligados às energias renováveis também vão fazer parte do leque de cursos de formação existente.
No campo da certificação de saberes, o CFPB criou, no início do ano, o Centro Novas Oportunidades, que tem como principal objectivo reconhecer as competências e saberes adquiridas pelos cidadãos ao longo da vida.
Para já, o Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências está a certificar saberes e competências que equivalem ao 9º ano, mas, em breve, a certificação será alargada ao 12º ano e a algumas profissões.