Ter, 05/07/2005 - 14:25
O objectivo é promover, junto dos toxicodependentes, o desenvolvimento de sentimentos de auto-estima, motivação e responsabilidade, que, numa fase de transição facilitem a sua integração na comunidade.
As actividades a desenvolver no Centro de Dia passam pela pintura em porcelana, olaria, bordados, actividades lúdicas e desportivas.
Além destas acções, a Equipa de Rua vai promover, nas instalações do Centro de Dia e à semelhança do que já aconteceu na Associação, sessões de esclarecimento e sensibilização sobre temáticas relacionadas com as doenças infecto-contagiosas, doenças sexualmente transmissíveis, drogas e seus efeitos, entre outros, procurando promover uma vida saudável nos utentes.
Pretende-se, assim, proporcionar aos utentes da Associação um espaço de acolhimento que seja palco da realização de actividades desportivas, sociais e culturais, através das quais os técnicos possam transmitir objectivos, incentivando-os e orientando-os na aquisição de conhecimentos.
Promover inclusão social
Para tal, o Centro de Dia também vai promover a aprendizagem de um modo de vida diferente das anteriores vivências, pondo ao dispor do utente actividades educativas, formativas e ocupacionais.
Segundo os responsáveis da Associação Reaprender a Viver, as actividades a realizar no Centro de Dia visam “promover a inclusão social, através da promoção de competências facilitadoras da integração pessoal, familiar e profissional”.
Na prossecução destes objectivos, acrescentam, “é fundamental o acompanhamento psicossocial com vista a organização do processo de integração social e à definição consciente de um Projecto de Vida”.
O Centro vai funcionar durante a tarde no Bairro Fundo Fomento de Habitação, no Bairro da Mãe d´Água, bloco H, n° 19 – rés-do-chão.
Na criação deste espaço, a Associação Reaprender a Viver contou com o apoio de diversas entidades, como o Instituto Português de Juventude, Câmara Municipal de Bragança, Centro Distrital de Segurança Social de Bragança, Instituto de Emprego e Formação Profissional de Bragança e Junta de Freguesia da Sé.
E, além do contributo de diversos cidadãos anónimos, as empresas David & Nuno e Armando Santos – Construções também deram uma ajuda.