Qua, 03/05/2006 - 14:52
Durante uma visita àquele local, que decorreu na passada terça-feira (durante as comemorações do 25 de Abril), o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, anunciou que o edifício pode entrar em funcionamento em finais do próximo mês de Setembro ou no início de Outubro.
O CCV vai funcionar em dois núcleos expositivos. O edifício sede, que foi construído de raiz, está implementado na zona da antiga central hidroeléctrica, ao passo que a casa da seda fica situada num moinho de água recuperado.
As instalações terão painéis explicativos nas diversas áreas científicas, que irão funcionar em rede com outros centros do País e até da Europa, acompanhando a constante evolução da ciência e da tecnologia.
Ciência e tecnologia de mãos dadas
O convite à interacção é uma das apostas deste equipamento, para possibilitar aos visitantes um contacto próximo com as diversas temáticas. Ou seja, os jovens vão poder aprender conteúdos científicos de uma forma lúdica e recreativa.
Enquanto no edifício sede a temática central será o ambiente, onde a fauna, a flora e a geologia vão ter um lugar de destaque, no edifício “Casa da seda” a alusão aos tempos em que se usavam os recursos naturais é uma constante.
No entanto, as diferentes etapas do processo de transformação da seda vão ser a principal atracção para os visitantes.
A par da aprendizagem científica e tecnológica, os mais novos também vão ser sensibilizados para a importância da protecção do ambiente e para a necessidade crescente da utilização das energias renováveis.
O fim do programa de financiamento Polis obriga a autarquia a fazer um esforço financeiro considerável para garantir o funcionamento do CCV. Contudo, o edil bragançano justifica as quantias destinadas àquelas infra-estruturas com a importância do projecto para a cidade.