Centro Ambiental adiado

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Seg, 10/04/2006 - 23:30


Dois anos após a recuperação, o edifício da antiga Alfândega de Miranda do Douro ainda não abriu portas.

O local vai acolher um Centro de Interpretação Ambiental, já que o edifício enquadra-se num conjunto de equipamentos virados para o turismo natureza, onde se destaca o passeio pedonal “O Douro a seus Pés”, o cais fluvial, alguns miradouros e a futura área ambiental do rio Fresno.
Apesar terem sido gastos cerca de 400 mil de euros na reabilitação do imóvel, comparticipados por fundos comunitários, a antiga Alfândega ainda não reabriu ao público.
As verbas foram aplicadas na recuperação de um outro edifício contíguo, onde o município de Miranda do Douro quer instalar um centro de venda de produtos regionais.

Conteúdos em preparação

Segundo o autarca local, Manuel Rodrigo, recuperar os edifícios públicos, por vezes, não é a tarefa mais difícil, bastando ter verbas para esse efeito. Mas, “quando se trata de pôr um equipamento a funcionar, as coisas são bem mais complicadas”, reconheceu o edil, quando confrontado com o adiamento do Centro de Interpretação Ambiental. “Neste momento, estão preparados todos os conteúdos do futuro centro, que engloba a Cultura, História, Fauna e Flora da região do Douro Internacional “, explicou Manuel Rodrigo.
De acordo com o autarca, um técnico ao serviço da autarquia já está a proceder à formatação dos conteúdos temáticos que serão apreciados pelos visitantes. “Logo que esses trabalhos estejam concluídos, o centro vai abrir as portas”, garante o responsável.
Na mesma zona da antiga Alfândega há um outro edifício recuperado ao abrigo de um projecto englobado na Rota da Terra Fria Trasmontana, que também não está a funcionar. “Existem problemas com o Instituto da Conservação da Natureza no que diz respeito à sinalização de toda a Rota da Terra Fria, o que compromete todo o seu funcionamento”, lamenta o autarca.