Ter, 01/08/2006 - 17:31
O juiz da Confraria, Rui Magalhães, desvaloriza o montante do furto: “nem sequer compensa muito assaltar o Santuário e a Casa do Milagres, pois nós não deixamos aqui grandes valores”, frisa. No entanto, o responsável lamenta o facto, não só pelos estragos, mas também pelo incómodo às pessoas, o que também tem os seus custos.
O desaparecimento do livro de recibos pode significar a burla de pessoas, dado que pessoas alheias à Confraria poderem pedir donativos junto da população em nome da Nossa Senhora do Amparo. Por isso, o juiz da Confraria pede a atenção redobrada dos doadores.
“Se as pessoas suspeitarem de alguém que esteja a fazer recolha de donativos que não seja conhecido devem contactar a Confraria”, pediu Rui Magalhães.
Este assalto vem reforçar uma preocupação antiga sobre a importância de colocar segurança junto ao Santuário durante a época festiva, dado que sem seguranças e sem alarme ninguém pode controlar o que se passa naquele local.
Esta situação facilita a circulação nocturna neste espaço, propiciando os actos de vandalismo e furtos.
“É lamentável que alguém tenha a coragem de assaltar e furtar coisas de um imóvel religioso”, concluiu o juiz da Confraria.