Casa cheia nos Reis

A iniciativa provou que a tradição continua bem viva naquele município e que existe quem “teime” em mantê-la e preservá-la.
Pelo palco desfilaram os grupos de cantares de Gebelim, Parada, Santa Casa da Misericórdia, Vilarchão, Agrobom e Gebelim.
Uns já com tarimba nesta andanças, outros a fazerem a sua primeira estreia em palco, como é o caso do grupo de Agrobom e Sambade.
Este encontro começa a ganhar raízes no concelho, facto que pode explicar a participação de freguesias que não têm grupos formalmente constituídos.
De salientar, também, a vontade que estas pessoas demonstraram em constituírem-se como um grupo, que através do canto divulgue e preserve as tradições da freguesia.
Esta tem sido, também, a política levada a cabo pela autarquia, apoiando a preservação da música tradicional popular, pelo que Alfândega da Fé será dos poucos concelhos no distrito que nos últimos anos assistiu ao aparecimento de vários grupos de cantares tradicionais.
Este é um dos resultados da política da autarquia que disponibiliza técnicos e todo o apoio necessário para a constituição de grupos de cantares e folclóricos, que promovam os usos e costumes de Alfândega da Fé.
Interessante é, igualmente, o número de crianças e jovens que integram estes grupos, prova de que, tão cedo, a tradição não morrerá em Alfândega da Fé