Carta Educativa aprovada

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Ter, 04/07/2006 - 15:29


Com 36 votos favoráveis, a Carta Educativa foi aprovada na Assembleia Municipal de Bragança, na passada sexta-feira. Ainda assim, o documento gerou discórdia entre alguns deputados presentes no auditório Paulo Quintela.

Segundo a apresentação, a Carta Educativa prevê o funcionamento, numa fase inicial, de 22 escolas e, mais tarde, o funcionamento de dois pólos escolares que irão complementar o número final de 20 estabelecimentos de ensino.
Assim, para a cidade de Bragança, propõe-se um reordenamento da rede que prevê o encerramento das Escolas Básicas (EB) 1 de São Sebastião, Estacada, Loreto e Estação. Já os Núcleos de Educação de Infância (NEI) que estarão a funcionar, a partir de 2008/2009, serão os de São Sebastião, Estação e Santiago, que irá ser construído.
Nas áreas rurais, segundo a carta educativa, a EB1 de Baçal, Espinhosela, Izeda, Parada, Quintanilha, Rebordãos, Salsas, Santa Comba de Rossas, Zoio, Samil e Coelhoso irão acolher alunos provenientes de outras localidades.
Quando aos NEI a funcionar serão: Izeda, Parada, Quintanilha, Rebordãos, Salsas, Santa Comba de Rossas e Samil. A maioria destes equipamentos integrará a EB1 da respectiva localidade. Somente em Izeda, o NEI irá actuar em separado da EB1.

Confusão com Coelhoso
Ao contrário do que estava estipulado na Carta Educativa, a EB1 de Coelhoso vai encerrar. A decisão, proferida por um despacho do secretário de Estado da Educação, vem, assim, contrariar o acordo estabelecido entre a Câmara Municipal de Bragança (CMB) e a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).
“A manutenção da escola de Coelhoso foi aprovada pelos Coordenadores da Área Educativa e, por isso, esta medida só pode ser um lapso”, frisou o presidente da CMB, Jorge Nunes.
A autarquia já remeteu uma carta ao director regional Educação do Norte, onde comunica que esta decisão contraria o que tinha sido acordado anteriormente. “Estamos à espera que esta situação seja revista”, salientou o edil bragançano.
Caso esta posição seja mantida, Jorge Nunes admite requerer uma cópia do despacho a fim de perceber qual a fundamentação que determina o encerramento da EB1 de Coelhoso.