CARRAZEDA desafia limites

São mais de dez metros de altura, em granito, num pilar triangular, cujo objectivo é dar uma ideia positiva dos limites normais da vida. “Em Louvor dos Limites”, assim se chama o paralelepípedo, é um símbolo que conduz Carrazeda e os visitantes do Parque aos protótipos dos totens, que o homem elegeu como representação da sua espiritualidade.
Assente no chão coberto com godos do rio, a escultura parece não ter peso, tal é a leveza e elegância da obra de arte.
“Em Louvor dos Limites”, de Michael Warren, constitui a terceira peça do PIEPALC que, assim, se vem juntar aos “Setes Livros da Arte e da Vida”, que Alberto Carneiro ergueu junto à Biblioteca Municipal, e a “Pedra Bulideira”, de Carlos Barreira, no Jardim da Telheira.
O projecto pretende “alojar” duas esculturas por ano em locais estratégicos da vila. Quando a localidade deixar de ter sítios disponíveis para colocar obras de arte, algumas serão espalhadas no espaço envolvente. Deste modo, Carrazeda de Ansiães vai transformar-se num ponto de referência internacional em termos de arte pública.