Ter, 10/01/2006 - 15:05
Este evento decorre pela segunda vez nesta aldeia, dado que Gimonde possui “um local acolhedor, um salão bom, com um palco e com todas as condições”, explicou o delegado do Inatel, Luís Ferreira.
A organização pretendia cantar os Reis pelas ruas da localidade, mas as noites frias acabaram por fazer desistir os participantes dessa ideia.
Com esta iniciativa, o INATEL pretende dinamizar as aldeias e a cultura popular, a partir da actuação de dois Centros de Cultura e Desporto (CCD) daquele Instituto. “Temos que vir às bases, às raízes, porque as raízes populares estão nas aldeias, onde permanecem os habitantes mais antigos, os que mais facilmente recordam as tradições e que ajudam a transmitir essas tradições aos mais novos”, salientou Luís Ferreira.
Associações asseguram recolhas
As músicas entoadas neste evento foram recolhidas pelos próprios grupos participantes, à semelhança do que acontece um pouco por todo o país. “Os CCD's do INATEL fazem a recolha da letra e da música, ensaiam e transmitem e, ao fazerem isso, organizam o arquivo da própria associação”, frisou o responsável. A instituição tem, assim, “um espólio riquíssimo”, a nível nacional, uma vez que possui 450 associações filiadas.
Em Bragança, o INATEL já tem programado, para o próximo mês, uma noite dedicada ao teatro, com a peça “O Saco das Nozes”, representada pelo Grupo de Teatro de Pombal de Ansiães, que também é um CCD associado do INATEL. O espectáculo terá lugar no Auditório Paulo Quintela, em Bragança.
Em Março, a instituição organiza o Concerto de Primavera e, no mês de Junho, realiza o III Festival Aquático de Música Popular, no rio Fervença, em Bragança, que é já considerado o “momento alto” da delegação distrital.
Um mês depois, o organismo volta à cena brigantina com o Encontro de Concertinistas e Cantadores ao Desafio, que decorre no Castelo da capital de distrito, e com o 9º Festival Internacional de Folclores, que é organizado em parceria com o Grupo de Cantares da Mãe d'Água e a Câmara Municipal de Bragança.