Ter, 12/12/2006 - 11:53
A empresa, que teve uma participação activa na construção do equipamento, tem vindo a vender, progressivamente, a sua quota à autarquia. A transacção das últimas 7 mil acções vai custar à CMB 24 mil euros e será discutida na próxima Assembleia Municipal.
Segundo o vice-presidente da CMB, Rui Caseiro, a SIMAB estabeleceu uma parceria com a autarquia para a construção do mercado, o que possibilitou a obtenção de apoios financeiros através de fundos comunitários. Após a instalação do equipamento, a empresa optou por deixar a gestão nas mãos da Câmara.
“A SIMAB preocupa-se é com a gestão de grandes mercados e não de infra-estruturas pequenas, e após a instalação do Mercado de Bragança, sempre manifestou interesse em vender as acções”, salientou o autarca.
Recorde-se que, inicialmente, a autarquia detinha 49 por cento da quota do MM, tendo aumentado o capital social ao longo dos anos, através da aquisição das acções da SIMAB.
Na óptica de Rui Caseiro, o mercado tem vindo a aumentar as receitas, verificando-se um equilíbrio entre as despesas e os lucros.
“A maioria dos mercados nacionais não têm lucro. O mercado de Bragança, dadas as suas características, está a crescer”, acrescentou o vice-presidente.
Após a instalação do Mini-Preço, do Call Center e de um espaço de restauração, que vieram dar mais dinâmica ao Mercado, está para breve a abertura de uma agência bancária.
Além disso, o responsável realça que a autarquia tem recebido pedidos de outras lojas que pretendem instalar-se no MM.