Bruno e João Paulo edificam liderança no distrital

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Ter, 07/11/2006 - 11:06


A Habinordeste e o Vila Flor defrontaram-se para a 3ª jornada do Distrital de Futsal, deixando bons ingredientes, sobretudo emoção no resultado que podia ter pendido para ambos os lados.

No primeiro tempo, a Habinordeste demonstrou mais posse de bola, com os seus atletas a fazerem o passe e a saírem rapidamente para o espaço vazio. Paulo, talvez o mais esclarecido do encontro, marcou aos 14” numa jogada de insistência dos bragançanos, ganhando bem uma segunda bola para depois fuzilar a baliza do capitão António. Quando se esperava que o golo servisse melhor os interesses de Paulo Gonçalves, Tiago Morais restabeleceu a igualdade no meio da confusão da área dos visitados. Após o empate, o jogo entrou em ataque / contra – ataque, muito rápido e seria, novamente, Paulo a dar o exemplo, quando recuperou a bola na defesa. Abriu para Pipoca (longe do seu melhor) que correu alguns metros para depois fazer um passe de morte para Paulo, que finalizou sozinho, nas costas da defesa. O 1º período acabaria com um livre de dez metros, defendido espectacularmente por Bruno.
Em suma, uma parte que deu vantagem à Habinordeste, embora o jogo equilibrasse nos últimos 5”.
A etapa complementar iniciou-se com os visitantes um pouco perdidos, sem tapar as linhas de passe para o Pivot. A Habinordeste, nos primeiros 10”, funcionou muito bem, num descarado 3X1, pois os forasteiros permitiam quase sempre o passe e a entrada para o remate.
A verdadeira emoção chegou nos últimos 10”, primeiro com o 3-1 por Daniel, num remate cruzado dentro de área e depois com o golo de Ricardo que mantinha em aberto as esperanças da equipa de José Ramos. Os últimos 5” minutos puseram à prova Bruno, guardião da Habinordeste, que defendeu tudo que havia para defender, resignando a equipa visitante. Efectivamente, este guarda – redes desmotiva qualquer adversário e sábado foi metade da equipa, contribuindo decisivamente para a vitória tangencial dos líderes do campeonato.
O Vila Flor lutou até ao fim, contra a pressão do público e talvez merecesse o empate, pois foi sempre uma formação objectiva e rápida na transição dos seus ataques. Só não marcou devido à displicência de alguns jogadores e ao enorme Bruno.