Ter, 19/12/2006 - 15:25
Na óptica de Álvaro Barreira, a evolução do aeródromo de Bragança para um aeroporto regional é fundamental para o desenvolvimento da economia da região.
Contudo, o piloto lembra que é preciso fazer uma série de investimentos para que sejam criadas melhores condições, tanto para os passageiros, como para as aeronaves.
“Eu corri todos os aeroportos da Líbia e, em pleno deserto, têm aerogares com 140 lugares sentados e ar condicionado”, realçou o responsável.
Por isso, Álvaro Barreira defende que os 1700 metros de pista, que fazem com que o aeródromo de Bragança seja um dos melhores a nível nacional, não são suficientes para uma evolução para aeroporto regional.
Segundo o responsável, é imprescindível efectuar outro tipo de investimentos, como a ampliação da aerogare, para que o aeródromo possa receber aviões com um maior número de passageiros a bordo.
No que toca à tecnologia de apoio às aeronaves, o piloto realça que Bragança tem que investir em rádio-ajudas, para que os aviões que fazem escala na capital de distrito tenham a aterragem garantida em dias com visibilidade reduzida.
Nesta área, a Câmara Municipal de Bragança já está a analisar uma série de propostas para a colocação de uma emissão VOR, para facultar informação aos pilotos, que irá ser instalada na freguesia de Samil.
Trata-se de um investimento na ordem de um milhão de euros, que vai permitir a aterragem em Bragança com condições de visibilidade reduzida.
Recorde-se que, devido ao nevoeiro dos últimos dias, o aeródromo esteve fechado durante quatro dias, reabrindo, apenas, ao início da tarde de ontem.