Bragança recebe Festival Aéreo

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Ter, 16/05/2006 - 14:28


A cidade de Bragança recebe, de 19 a 21 de Maio, o I Aeroasas - Festival Aéreo.

A iniciativa é organizada pelo Aeroclube de Bragança (ACB), em parceria com a Aeroasas, uma empresa que se dedica à realização de eventos ligados à aeronáutica.
A abertura oficial está marcada para a próxima sexta-feira, pelas 14 horas, seguindo-se um workshop de apresentação geral e visita ao certame.
O sábado será um dia grande para a aeronáutica, dado que o programa contempla o lançamento de pára-quedistas, pára-quedismo de precisão, passagem de caças F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP), exibição dos Rotores de Portugal (FAP), acrobacia em Pitts S2B da Aerobática, aeromodelismo e baptismos de voo.
No domingo haverá mais pára-quedismo e baptismos de voo, bem como a continuição do fórum “A aviação experimental”, a par de um novo painel sobre “Voo Livre”.
Isto, além da exposição que decorrerá paralelamente ao festival.
A entrada no festival custa cinco euros, mas o bilhete é válido para os três dias, pelo que o presidente do ACB, Gonçalves Lelo, acredita na boa adesão da população. “Em Bragança não se assiste a um evento destes há 20 anos, pelo que as expectativas são grandes”, recorda o dirigente.
Tendo em conta que o grosso das actividades vai decorrer no aeródromo de Bragança, a organização, com o apoio da Câmara Municipal de Bragança, aposta no aumento das zonas de estacionamento, de modo a dar resposta aos visitantes.

Atrair empresas

Além de trazer para Bragança um conjunto de actividades propícias ao espectáculo, a organização pretende marcar o calendário aeronáutico. “Queremos que este festival seja um marco no mundo da aeronáutica, tal como acontece com o de Évora, que se realiza de dois em dois anos”, revelou Gonçalves Lelo.
Outro dos objectivos passa por chamar a atenção do sector para as potencialidades da cidade no plano aeronáutico. “Queremos provar às empresas que é possível fazer aqui alguns investimentos na área do fabrico de aeronaves e da formação de pilotos, tirando partido de um volume de tráfego aeronáutico mais reduzido do que em Lisboa”, explicou o dirigente.
Recorde-se o fabrico de aviões já é uma realidade no interior do País, mais concretamente em Ponte de Sor, localidade alentejana onde uma multinacional francesa decidiu criar uma unidade de montagem.
Na óptica de Gonçalves Lelo, Bragança tem condições para receber um investimento idêntico. “Temos um bom aeródromo, temos carreiras aéreas regulares para Lisboa e existem condições naturais propícias à prática aeronáutica”, salienta o responsável.