Bombeiros ocupam escola de hotelaria

PUB.

Ter, 07/06/2005 - 14:47


As novas instalações do Centro de Formação de Bragança da Escola Nacional de Bombeiros (ENB) podem nascer nas instalações que o Centro de Formação Profissional de Bragança possui na Quinta da Trajinha.

A hipótese foi levantada, no passado sábado, pelo secretário de Estado da Administração Interna (MAI), Ascenso Simões, e foi confirmada ao Jornal NORDESTE pelo presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes.
O governante presidiu ao aniversário dos Bombeiros Voluntários de Bragança e anunciou que a criação do novo Centro de Formação da ENB passará pela compra das instalações ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
“Em conjunto com a Câmara Municipal, vamos iniciar um contacto com o Ministério do Trabalho da Solidariedade Social para resolvermos o problema de instalações do Centro de Formação de Bragança da ENB, através da compra da quinta e respectivos equipamentos ao IEFP por parte da autarquia”, assegurou Ascenso Simões.
Recorde-se que a estrutura existente na Quinta da Trajinha foi montada, em 1999, para ministrar cursos ligados à hotelaria e restauração, mas nunca funcionou a 100 por cento.

IEFP receptivo

Jorge Nunes revelou que a CMB já fez uma proposta ao IEFP, que, por sua vez, demonstrou alguma receptividade. “A Câmara pretende comprar as instalações da Quinta da Trajinha, que dispõem de quartos, salas de formação, estacionamento, cozinhas, bar e refeitório capazes de dar resposta à formação dos bombeiros”, considera o edil.
Segundo a proposta que está em cima da mesa, a verba paga pela CMB ao IEFP será reinvestida na melhoria de condições no Centro de Formação Profissional de Bragança.
Quanto ao quartel do BVB, Ascenso Simões reconhece que as condições actuais implicam a realização de obras. “Nós temos de resolver os problemas dos bombeiros que têm más condições e o quartel dos bombeiros de Bragança tem, efectivamente, más condições”, reconhece o secretário de Estado.
Realtivamente ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Torre D. Chama, o protocolo assinado com o MAI é para cumprir. “Não há nenhuma alteração ao protocolo e não compreendo a reacção do presidente da Associação Humanitária, pois nunca falou comigo”, lamenta o governante.