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Barragem de Santa Justa fecha esta semana

Ter, 14/02/2006 - 15:54


A partir da próxima quinta-feira, a barragem de Santa Justa, no vale da Vilariça, vai fechar as comportas e começar a armazenar água.

Após dois anos à espera duma vistoria, o Instituto Nacional da água (INAG) acedeu ao pedido para acelerar o processo de enchimento daquela infra-estrutura destinada ao regadio, numa zona onde predomina uma vasta área de campos agrícolas.
Segundo o director regional de Agricultura de Trás-os-Montes, Carlos Guerra, a última vistoria vai ser realizada na próxima quinta-feira, para que a barragem comece a encher de imediato.
O plano de segurança interna, do qual dependia a autorização para o funcionamento daquele equipamento, vai ser instalado em simultâneo com o enchimento da barragem, para que o processo de armazenamento de água não se atrase ainda mais.
Recorde-se que a barragem de Santa Justa, que abrange os concelhos de Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo e Vila Flor, faz parte do plano de regadio do Vale da Vilariça, que é reclamado pelos agricultores há mais de 30 anos.

Represa vai ser concluída

As questões burocráticas que estavam a atrasar o fecho da comporta da barragem foram denunciadas, recentemente, pelo presidente da Junta de Agricultores da Vilariça, Fernando Brás, durante a reunião da Comissão Nacional da Seca com os autarcas dos 12 concelhos do distrito de Bragança, que decorreu em Mirandela.
Para fazer face à seca que ameaça assolar a região durante o Verão, a Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes (DRATM) pretende reforçar o armazenamento de água, estando já prevista a conclusão duma represa que se encontra inacabada, junto à aldeia de Santa Comba da Vilariça.
Esta obra precisa, apenas, de uma comporta para servir de reserva de água àquela zona fértil em agricultura.Trata-se de um investimento de cerca de 5 mil euros, que a DRATM quer concretizar, em colaboração com a população local, para rentabilizar ao máximo a água da chuva.
“Este ano, também recuperámos toda a rede de rega para evitar as perdas de água”, concluiu Carlos Guerra.