Auto-estrada avança em 2007

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Qua, 24/08/2005 - 14:42


As obras no troço da auto-estrada que vai ligar Vila Real a Bragança vão ter início em finais de 2007.

A garantia é dada pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, em resposta ao requerimento sobre a “ construção da auto-estrada transmontana (Amarante-Bragança)”, subscrito pelos deputados social-democratas Adão Silva e Ricardo Martins.
Para já, a adjudicação do Estudo Prévio deste traçado, com cerca de 130 quilómetros, está prevista para o próximo mês. Contudo, o documento só estará em condições de ser enviado para o procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental no último trimestre do próximo ano e a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) só deverá ser emitida em 2007.
A par do Estudo Prévio também vai ser desenvolvida uma análise económica, que tem como finalidade apurar “a rentabilidade económica da construção e exploração desta via enquanto auto-estrada”. Após a conclusão desta análise, dado que nunca tinham sido elaborados estudos económicos relativamente a esta via, já poderá ser lançada a concessão desta obra, ainda durante o próximo ano.

Conclusão da via
não está calculada

Quanto à adjudicação do lanço Vila Real-Bragança só está prevista para 2007, pelo que as obras só poderão ter início em finais daquele ano.
O troço entre Amarante e Vila Real já se encontra numa fase mais avançada, visto que a DIA vai ser emitida ainda durante este mês. Caso o Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional dê um parecer favorável para a construção deste traçado, o projecto de execução da obra vai ser lançado em concurso público ainda durante este ano.
Apesar do traçado Amarante-Vila Real já ter início à vista, a complexidade e a dimensão da obra obrigam a que o projecto de execução só possa estar terminado no final do próximo ano.
O comunicado esclarece, ainda, que “o Governo nunca assumiu a conclusão desta via durante a presente legislatura”, apenas lançou a previsão de que o investimento mínimo elegível até 2009 seria de 150 milhões de euros.