Ter, 07/03/2006 - 17:45
O juiz da partida, com um critério aberto para os portuenses, ia acabando com as esperanças da equipa se Sílvio Carvalho, o treinador que continua a queixar-se de alguma perversidade nas equipas de arbitragem.
Apesar dos contratempos, a equipa da casa lá foi levando a água ao seu moinho e, com o domínio de jogo quase sempre garantido, foi marcando e lutando contra a arbitragem.
Foi um jogo que poderia ser mais bonito e interessante, mas acabou por criar más expectativas para o futuro.
Depois do jogo só há uma certeza. A turma do sul do distrito conseguiu garantir a permanência, numa partida que, por várias vezes, foi oferecida de bandeja ao Rio Tinto.
Depois duma primeira parte conflituosa, os moncorvenses deram um festival de futebol na 2ª parte e acabaram por não deixar os portuenses reagir. E muito menos a equipa de arbitragem que, ao marcar tanto penalti, mostrou gosto para o trabalho complicado.
Sílvio Carvalho teve, também, demasiados problemas para resolver com algumas lesões no grupo de trabalho. Mas lá conseguiu dar a volta por cima e afastar os oito primeiros classificados. O que é curioso é que só o Moncorvo conseguiu ganhar, o que se traduz numa jornada em cheio para o conjunto do sul do distrito.
Do juiz Marco Cardoso só se pode dizer que o seu trabalho foi uma lástima.
Complexo Desportivo Eng.º José Aires.
Árbitro – Marco Cardoso (A F Vila Real).
Moncorvo – Rui Rego; Nunes. Luís Miguel, Nandinho e Joca (Mário 55”); Nuno Alexandre, Paulo Dores e Flávio; João, Elísio e Sílvio.
Treinador – Sílvio Carvalho.
Amarelos – Luís Miguel 22”, Joca 29”, Paulo Dores 44”e Flávio 56.
Rio Tinto – César; Nó, Bruno I, V Hugo I e Freitas (André75”) e João (Ivo 60”); Chico, Bruno II (Hugo II 60”; Nelson e Cão.
Treinador – Manuel Guedes
Amarelos – Telmo 36 e vermelho directo 83.