Ter, 16/05/2006 - 14:24
Celina Mesquita, membro da direcção e fundadora da APADI, aproveitou a presença da representante do Governo para dar a conhecer a realidade que se vive nesta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). “Temos problemas com o calor, que agita os utentes, e com os cheiros que não conseguimos retirar, principalmente no Verão”, salientou Celina Mesquita.
Face às vicissitudes da APADI, Idália Moniz mostrou-se atenta e salientou que algumas das soluções para os utilizadores da instituição terão que partir da sociedade civil. “Cabe a eles promover a inclusão de pessoas com deficiência”, esclareceu a responsável.
Lista de espera sem solução à vista
A APADI acolhe 70 utentes em regime de internato, todos portadores de multi-deficiências, físicas e intelectuais. Para além deste número, cerca de 30 pessoas aguardam a possibilidade de serem admitidas neste equipamento que, “enquanto não conseguirem uma vaga, não têm para onde ir”, lamentou Celina Mesquita.
Por mais que se esforce, a APADI não encontra solução para dar resposta os utentes na lista de espera, por razões de espaço. “Não estamos preparados para prestar apoio domiciliário e, também, é difícil conseguirmos alargar as nossas instalações”, explicou a responsável.
Esta situação que é do conhecimento de Idália Moniz, que reconhece as carências da região em termos de resposta social. “Bragança tem fraca cobertura em termos de equipamentos para os portadores de deficiência”, admite a governante.