Ter, 09/05/2006 - 15:11
Apesar de, inicialmente, o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, defender uma lista liderada pelo presidente do município de Vimioso, José Rodrigues, houve, apenas, uma equipa a sufrágio.
A lista única, encabeçada pelo edil de Vinhais, foi apoiada pela maioria dos votantes e foi eleita com quatro votos contra.
Recorde-se que o elenco que participou na eleição dos órgãos é composto pelos quatro municípios da Terra Fria: Bragança, Vinhais, Miranda do Douro e Vimioso e por 10 associações da região.
Américo Pereira substitui o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Manuel Rodrigo, que ocupou o cargo durante dois mandatos consecutivos.
Apesar de não ter havido consenso entre os quatro municípios, o autarca de Vinhais afirma que se cumpriu a tradição da presidência da CoraNE ser assumida por um presidente de Câmara.
Infra-estruturas rurais
são prioridade
Embora o presidente do conselho de administração da CoraNE tenha mudado, a coordenação vai continuar a cargo de Leonel Vaz, não se prevendo grandes mudanças na gestão daquela associação.
O novo presidente afirma que a CoraNE foi bem gerida durante os mandatos anteriores, assumindo um papel importantíssimo no desenvolvimento rural de toda a região da Terra Fria.
“Nós trabalhamos com programas comunitários e vamos continuar a utilizar essas verbas para apoiar ainda mais acções no Mundo Rural”, acrescentou Américo Pereira.
O edil de Vinhais defende a criação de um maior leque de infra-estruturas, nomeadamente praias fluviais e jardins, e a recuperação do património característico da região, como acções prioritárias para os próximos tempos.
“ Nós pretendemos apostar em equipamentos que são necessários nos concelhos da Terra Fria. Apesar do trabalho que já foi feito anteriormente, esta é uma área onde de deve actuar ainda mais”, realçou o presidente recém-eleito.
Américo Pereira afirma que o trabalho levado a cabo nos mandatos anteriores foi “exemplar”, mas salienta que a rotatividade entre as autarquias é fundamental.
Acresce, ainda, que a CMV nunca tinha assumido o cargo da presidência do conselho de administração da CoraNE, ao contrário dos restantes municípios.