Alfândega a subir

Para além de ser um campo reduzido na largura, a chuva dos últimos dias deixou o pelado num autêntico lamaçal, pelo que realizar um jogo de futebol nestas condições iria ser tarefa muito complicada.
Ambas as equipas entraram dispostas a ultrapassar esta situação, mas a verdade é que o futebol mais directo dos donos da casa se adaptou melhor ao terreno e acabou por tirar vantagem. Desde os minutos iniciais, o Sendim jogava instalado no meio campo do Alfândega, que se limitava a fazer lançamentos para a corrida dos seus avançados. E foi num desses lançamentos, aproveitando uma descoordenação entre o guarda-redes e a defesa do Sendim, que Carvalinho faria o seu primeiro golo da tarde logo aos 14’. Até ao intervalo, o Sendim tentou marcar, mas a equipa da casa estava bem organizada na defesa e o marcador não sofreu alterações.
Na segunda parte, as coisas não foram muito diferentes. Logo aos 50’, nova descoordenação da defesa do Sendim e Carvalhinhos amplia o marcador. O treinador dos visitantes mexeu na equipa e as oportunidades foram surgindo, mas sempre sem conclusões práticas. A equipa da casa, em contra-ataque, criava perigo e aumentou mesmo a vantagem para os quatro golos. Daí até ao fim, o Sendim só conseguiu marcar um golo por intermédio de Marco, já perto do final do jogo.
Um resultado desta natureza é sempre justo para a equipa que vence, apesar de, neste caso, ser excessivo para o que se passou em campo.
O árbitro não influenciou o resultado e, portanto, nada a apontar.

Árbitros: Rui Paulo, João Almeida e Ricardo Safage

Alfandeguense: Miguel, Ricardo, Jorge, Carlos, Castilho (Paulo Vieira 65’), Bruno (Pedro Caetano 86’), Salvador (Daniel Rafael 82’), Toninho, Tó Mané, Carvalhinho, Ramiro;
Treinador: Quim Barros

Sendim: Luís, José, Cunha, António, Octávio, Moisés, Sendas (Manuel 55’), Sérgio I (Marco 55’), Hirundino (Bruno 80’), Chibanga, Hélio;
Treinador: Fernando Teixeira e Zé Espanhol.

Marcadores: Carvalhinhos (14’, 50’ e 64’), Tó Mané (68’) e Marco (80’);

AATR