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ALELUIA!!! Jesus ressuscitou, está vivo para sempre!

Qua, 26/04/2006 - 10:51


É o grito pascal. É a manifestação da fé. O mundo precisa deste grito e tem necessidade desta fé. Muita coisa está envelhecida e a morrer. Há horizontes cada vez mais fechados. Há gente abatida, há gente distraída, há gente desnorteada.

Há muita indiferença que significa vazio e há muito palavreado que significa confusão. Tudo isso são sinais de morte. A Páscoa é a entrada do Aleluia sem fim neste nosso tempo envelhecido e com pouca esperança.
Os seguidores de Jesus de Nazaré, dão-nos conta da presença absolutamente nova do Senhor ressuscitado, sem nada de comum com as leis físicas que regem o mundo. O Ressuscitado deixa-Se ver e deixa de Se ver. Há uma continuidade real entre o Crucificado e o Ressuscitado: “mostrou-lhes as mãos e o lado” (marcas da crucifixão).
Esses homens dão-nos conta dos frutos da Páscoa: a paz e a alegria. Assim, eles passam do medo à coragem e sentem que a sua missão se apoia na vitória de Cristo sobre a morte e tem a sua fonte na vontade divina.
“Quando ressuscitou dos mortos os discípulos lembraram-se do que Ele havia dito e creram na Escritura e na Palavra de Jesus”
Há momentos na vida em que o sentido das coisas parece escorrer por entre os dedos, restando mãos vazias e coração feito casa abandonada. Assim sentiam-se os discípulos. Tinham posto em Jesus todas as suas esperanças... que acabaram engavetadas num túmulo de pedra naquela sexta-feira fatídica.
A morte, aos olhos de todos os homens comuns, sempre parece o fim, irreversível. Não sobreviveram nem nos discípulos as certezas e a confiança que haviam construído ao longo de uma convivência profunda e diária com Jesus. Apagando esse capítulo de suas vidas, talvez quisessem descartar toda a dor, pois dor maior não há, segundo Dante, “que recordar, no mal, a hora feliz”.
Foi preciso a ressurreição, foi preciso o Domingo para recobrarem a memória. Vendo o ressuscitado, diz a Bíblia, creram na Escritura e na Palavra de Jesus.
Às vezes sentimos vontade de agarrar pelo colarinho esses discípulos para gritar-lhes: “seus cabeças-fracas!” Mas, entretanto, deparamo-nos também com as nossas sextas-feiras sombrias. Perturbados pela dor e desnorteados pela escuridão, nos esquecemos igualmente da Luz e das promessas. E – eis o agravante maior – nós já sabemos o que aconteceu no Domingo, naquele Domingo de Páscoa!
Felizmente, Deus ainda nos concede a oportunidade de nos lembrarmos das suas Palavras, de crermos na Escritura... e de corrermos para os seus braços.
Cristo está vivo, a mão todo-poderosa de Deus ressuscitara Seu Filho, resgatando-O do poder da morte. Que outra mensagem mais alegre espera a humanidade do que esta, de que a morte não tem poder definitivo sobre a vida? Todos sabemos que podemos perder a saúde e recuperá-la, que podemos perder um amor e reconquistá-lo. Mas todos tememos perder a vida, pois ela é o único valor que nos parece sem volta.
E foi este o testemunho que os discípulos de Jesus se prontificaram a dar. A morte não é o fim da vida, mas uma Páscoa. E essa mensagem eles a levaram “por toda parte”. Deram a vida por ela, cantando, com a certeza de que estavam pregando a própria ressurreição de Cristo. Na obediência ao seu Mestre, tornaram-se evangelizadores da plenitude da vida e das alegrias eternas.
Cristo Ressuscitou! Aleluia, Aleluia!

Pe. José Rodrigues