Ter, 23/05/2006 - 15:07
Após as acções de prevenção, que decorrem nas madrugadas de quarta e quinta-feira, no pavilhão do NERBA, as autoridades surpreenderam os condutores com uma operação que visava, essencialmente, fiscalizar a taxa de alcoolémia ao volante.
Durante a Semana Académica, são muitos aqueles que cometem excessos. No entanto, os agentes realçam que os condutores estão cada vez mais sensibilizados, não só por estarem consciencializados que o álcool em excesso reduz os reflexos na condução, mas também pelos valores das coimas e pela inibição de conduzir.
Este ano, as autoridades, com o apoio da Associação de Estudantes, fizeram uma acção de prevenção inédita durante as festas estudantis, para alertarem os jovens que se deslocam de carro.
Apesar de alguns estudantes terem feito os testes de álcool por brincadeira ou por mera curiosidade, o agente Mário Tavares realça que esta iniciativa tem sempre um carácter positivo, uma vez que quem estiver com intenções de conduzir tem oportunidade de saber se está em condições para pegar na viatura.
Jovens mostram-se responsáveis
Os jovens que efectuaram o teste do álcool de forma preventiva (cerca de 800) salientavam a importância desta acção. Nos casos em que a taxa de alcoolémia era superior à permitida, mostravam-se sensibilizados para deixarem o carro no NERBA e regressarem a casa noutro meio de transporte.
No entanto, as autoridades chegaram a interceptar condutores que acabaram por pegar no carro, mesmo sabendo que já tinham bebido em excesso.
Por volta das 4 da madrugada do passado sábado, as autoridades começaram a detectar os primeiros casos de excesso de álcool, que foram conduzidos, de imediato, à esquadra para realizarem o teste definitivo. Após a confirmação da taxa de alcoolémia, os indivíduos são notificados e punidos com uma coima que corresponde à gravidade da taxa acusada.
Apesar de terem sido detectadas 42 infracções com excesso de álcool, o chefe Manuel Vaqueiro afirmou que a maioria dos jovens já estão consciencializados para os riscos que correm quando conduzem sob o efeito do álcool.
“Alguns têm consciência daquilo que estão a fazer, outros temem o peso das multa e, principalmente, a inibição de conduzir”, concluiu o agente.
Por isso, o número de detenções por excesso de álcool na cidade de Bragança tem vindo a diminuir ano após ano, uma situação que contribui de forma positiva para a diminuição da sinistralidade.