class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-node page-node- page-node-163843 node-type-noticia">

            

PUB.

Acrobacias

Ter, 23/05/2006 - 16:03


De quando em quando, a região de Trás-os-Montes e Alto Douro recebe uma iniciativa de grande envergadura, que já se realizou em determinadas zonas do País ou que esteve prestes a decorrer noutras paragens.

Subitamente, aparece alguém que consegue “quebrar o ciclo” e propala um “grande esforço” para trazer estes grandes eventos para o interior. Pelo “grande esforço” leiam-se sucessivas reuniões com Câmaras Municipais, no sentido de angariar apoios monetários e acautelar prejuízos no caso das iniciativas correrem mal.
A fórmula é antiga e já foi usada quando uma empresa de eventos tentou colar a Bragança uma Gala do Desporto que era um sucesso na Guarda. Não resultou.
Depois, veio o célebre Lifestyle, que colocou Chaves nas bocas do mundo, mas no ano seguinte já não se realizou. Até hoje… A organização apercebeu-se que a Câmara Municipal de Chaves já não estava disposta a arcar com 150 mil euros na promoção do jet-set nacional e o evento de moda e do “socialite” lá teve que ir para outras paragens.
Mais tarde, chegou o não menos célebre Rali de Portugal, que esteve em Trás-os-Montes até as Câmaras do Algarve e respectiva Região de Turismo se interessarem pela prova. Até aí, Trás-os-Montes reunia todas as condições e mais algumas para o Nacional de Ralis.
Claro está que os subsídios das autarquias de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé não conseguiram competir com os das suas congéneres algarvias e adeus Rali de Portugal.
O mesmo exemplo pode ser aplicado ao Rali TT organizado pela Casa de Pessoal da RTP e pelo Estrela Vigorosa, que também partiu para outra zona do País.
E, pelo andar da carruagem (ou avião) o mesmo deverá acontecer com o Festival Aerosas, que não deixou boas recordações, nem sequer à organização.
Sabe-se que o evento esteve para decorrer em Vila Real, mas as negociações entre a empresa organizadora e a autarquia local não terão chegado a bom porto. Que razões terão levado a Câmara liderada por Manuel Martins a não demonstrar interesse no festival? Fica a pergunta.