Abates da mirandesa sem expressão

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Qua, 23/08/2006 - 10:01


Apesar da Cooperativa Agro-Pecuária Mirandesa (CAPM) ter anunciado, no passado mês de Maio, que iria voltar a abater no matadouro de Bragança, a administração da unidade garante que não há registo de qualquer abate.
Segundo o presidente do ADS, Luís Afonso, a mirandesa é um cliente importante e “desejado”, uma vez que já foi responsável por um terço dos abates do matadouro de Bragança.
No entanto, o responsável garantiu que, apesar da CAPM ter aceite a recente proposta apresentada pela Terra Fria Carnes, ainda não voltou a abater no matadouro de Bragança.
Esta posição é corroborada pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro, que confirma a inexistência de registos de abates, desde o passado mês de Maio.
O secretário técnico da CAPM, Fernando Sousa, tem uma versão diferente e garante que, desde há cerca de dois meses para cá, a cooperativa tem uma média de duas carcaças por semana no matadouro de Bragança.
No entanto, este número é muito inferior às 40 carcaças por semana registadas há um ano, altura que a cooperativa abandonou a sociedade e cancelou os abates no matadouro da capital de distrito.
Recorde-se que, anteriormente, a CAPM possuía 26 por cento do capital da Terra Fria Carnes, uma quota de foi adquirida pelo ADS após a saída daquela organização agrícola.