Ter, 14/02/2006 - 15:12
Com 45 minutos à terça-feira e outros 40 à sexta-feira, a docente pediu dispensa da componente lectiva em Outubro passado, que lhe foi concedida até ao próximo dia 27 de Abril.
Obrigada a recorrer a apoio psicológico, está a prestar serviço na Escola Augusto Moreno, com 35 horas semanais, divididos pela biblioteca e pelo acompanhamento de alunos com dificuldades na aprendizagem de Português, em especial filhos de imigrantes.
Juliana Pontes está no quadro de Zona Pedagógica de Grândola e espera que, na hora do regresso, lhe preencham o horário com mais horas. Só assim está disposta a regressar ao sul do País, bem longe do marido e do filho de 14 anos, que frequenta uma escola secundária de Bragança.
Foram estas as razões que levaram a docente a deslocar-se a Quintanilha, propositadamente, para expor o seu caso à ministra da Educação.
Juliana Pontes garante que já tinha escrito a Maria de Lurdes Rodrigues mas, como não obteve resposta, decidiu apostar no contacto directo com a governante, no sentido de resolver uma situação que considera altamente penalizadora.
A ministra tomou nota e prometeu ver “o que se pode fazer”.