class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-node page-node- page-node-165318 node-type-noticia">

            

530 menores em risco no distrito de Bragança

Ter, 16/01/2007 - 10:36


As dez Comissões de Protecção de Menores (CPM) do distrito de Bragança estão a acompanhar cerca de 530 processos de crianças e jovens inseridas em meios familiares fragilizados.

Segundo a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, os problemas sociais da região acompanham a média nacional. O abandono escolar, a falta de assiduidade, o insucesso escolar e a negligência familiar são as principais problemáticas detectadas pelas comissões.
Durante a visita a Bragança, na passada sexta-feira, Idália Moniz reuniu com os responsáveis das CPM, para avaliar as principais fragilidades das instituições e debater formas mais eficazes de dar resposta às diferentes situações sociais.
A informatização dos processos é uma das alterações que vai ser introduzida, a curto prazo, e tem como principal objectivo acabar com a burocracia, dando respostas mais rápidas e eficazes aos diferentes casos.

Abandono e insucesso escolar são os maiores problemas das crianças e jovens do distrito de Bragança

“As situações de perigo não se compadecem com estes instrumentos administrativos. Temos que agir na hora e aprender a ler os sinais”, acrescentou a governante.
Segundo Idália Moniz, o próximo passo é dotar as comissões das condições necessárias para poderem gerir os processos, até final do primeiro trimestre deste ano.
No âmbito do trabalho desenvolvido pelas CPM, a governante realçou a importância de ter um professor em cada comissão, parta fazer a ligação com o meio escolar.
“Grande parte dos casos que estão sinalizados resultam do abandono e do insucesso escolar, pelo que a figura do professor/ tutor nas comissões é fundamental”, acrescentou a responsável.
Questionada sobre o facto de Miranda do Douro e Vila Flor não terem CPM, Idália Moniz realçou que essa situação se deve à falta de iniciativa local, visto que a instalação de comissões depende da comunidade e das autarquias.