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20 mil postais para José Sócrates

Seg, 10/04/2006 - 23:43


A Comissão Concelhia de Bragança do PCP lançou, na passada quinta-feira, 20 mil postais endereçados ao primeiro-ministro, José Sócrates, como forma de luta pelos direitos da população do Nordeste Transmontano.

Os postais vão ser distribuídos por todos os habitantes do distrito de Bragança, numa iniciativa que tem como principal objectivo incentivar os cidadãos a reclamar investimento público para a região.
Segundo o membro da Comissão Concelhia de Bragança do PCP, Lídio Correia, estas reivindicações não são partidárias, visto que as exigências vão passar a ser de todos os cidadãos que subscreverem o postal.
Durante a conferência de imprensa onde foi apresentada esta forma de luta, os comunistas salientaram, ainda, que o actual Governo tem vindo a praticar uma violenta ofensiva contra o interior norte do País, que se estende a todo o distrito de Bragança e a todos os sectores dos serviços públicos.
“A saúde, a educação, a justiça e a administração são direitos devidos e garantidos constitucionalmente aos cidadãos, independentemente do seu lugar de naturalidade e residência”, realça Lídio Correia.

Audiência recusada

Sob o lema “O País precisa de nós”, no postal é exigida a construção do novo hospital de Bragança, a manutenção das duas maternidades do Nordeste Transmontano, a criação da universidade pública, a construção da auto-estrada entre Amarante e Quintanilha e de uma nova e moderna linha de caminho de ferro.
A estas reivindicações juntam-se, ainda, um programa de apoio à agricultura familiar e defesa do Mundo Rural, bem como um programa de fomento e apoio à instalação de pequenas e médias empresas.
Além disso, o PCP exige a demissão do conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste (CHN), cujo presidente terá recusado a audiência solicitada pela Assembleia Municipal de Bragança (AMB).
“Enquanto esta entidade recusa o pedido feito pela capital de distrito, recebeu o presidente da Câmara Municipal de Mirandela e da Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Macedo que tinham o mesmo propósito”, acrescentaram os comunistas.
Apesar da AMB ainda não ter reagido à atitude do CHB, o PCP decidiu pronunciar-se. “Esta situação revela a incapacidade da administração do centro hospitalar comunicar com os representantes das populações credoras da dignificação dos cuidados de saúde constitucionalmente garantidos”, alega Ilídio Rodrigues.