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O melhor amigo do homem

Ter, 16/01/2007 - 12:09


Tal e qual um mendigo, o “Canil” de Bragança estende a mão, à espera que os cidadãos lhe emprestem dignidade e saúde animal.

Canil foi assinalado com aspas porque o armazém ou depósito de cães em que se transformou está longe de corresponder ao moderno conceito de canil.
Numa altura em que municípios mais pequenos que Bragança dispõem de infra-estruturas capazes de acolher temporariamente, tratar e promover a adopção dos canídeos, é difícil aceitar que a autarquia da capital de distrito relegue numa associação a resolução deste problema, que joga com a saúde pública, recorde-se.
Moncorvo e Vinhais souberam apostar em canis próprios e dignos desse nome, tal como os cinco municípios da Terra Quente souberam canalizar esforços para uma solução inter-municipal, aliás como os seus vizinhos do Alto Tâmega.
Episódios como uma enfermeira de Mirandela que dava guarida a 40 cães foram notícia de jornal, é certo, mas a realidade é que este concelho já tem o problema resolvido, e bem, diga-se.
O mais populoso município do distrito de Bragança, onde certamente haverá mais “amigos do homem” do que em qualquer noutro, é que continua a adiar a solução para o drama que se vive no depósito da quinta da Trajinha. Isto ao ponto de um grupo de cidadãos ter de lançar um apelo para ajudar os cães que se vão amontoando no local.
Ao que parece, a Câmara de Bragança também vai apostar numa infra-estrutura inter-municipal, em parceria com outros municípios da Terra Fria, casos de Vimioso e Miranda do Douro. Oxalá o faça o mais rapidamente possível, porque começa a ser frequente ver grupos de cinco ou seis cães a vaguear pelas ruas da cidade. E pelo Corredor Verde do Fervença nem se fala, onde as matilhas até têm WC e tudo…