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“Bragança deve abandonar Águas de Trás-os-Montes”

Ter, 16/01/2007 - 10:24


Os dirigentes da Comissão Concelhia de Bragança do PCP consideram que a autarquia bragançana deve abandonar a Empresa Multimunicipal de Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro (ATMAD) e exigir uma indemnização pelos danos causados aos munícipes pela falta de água.

Os comunistas vincaram, em conferência de imprensa, a sua posição face ao abastecimento de água a Bragança, onde afirmaram que a entrada do município para a ATMAD foi “um negócio altamente ruinoso”.
O PCP realça que, quando Bragança integrou a ATMAD, em 2001, um dos compromissos assumidos pela empresa foi resolver o problema do abastecimento de água a Bragança até ao final do ano passado, um acordo que não se concretizou.
“Nestes cerca de seis anos, o concelho de Bragança não evoluiu em termos de reservas de água. A ATMAD fez um autêntico ‘negócio da China’ ao apropriar-se dos nossos recursos de água e infra-estruturas a custo zero”, enfatizou o dirigente do PCP de Bragança, Lídio Correia.
Os comunistas sublinham, ainda, que a construção de infra-estruturas para fornecerem água em qualidade e em quantidade a Bragança é uma questão política, visto que a água é “um direito humano fundamental, que nada nem ninguém poderá inviabilizar”. Por isso, afirmam que “o PS e o PSD se afogam no ‘negócio da água’ de Bragança”, uma vez que consideram que o problema da falta de água não se resolve por “falta de vontade política” dos dois partidos.
Lídio Correia salienta que 2007 pode ser um dos anos mais quentes dos últimos séculos e que o concelho voltará a sofrer as consequências da falta do líquido precioso.
Como solução para resolver o problema do abastecimento de água ao município, os comunistas defendem que Bragança se alie a outros concelhos, a fim de constituir uma Empresa Pública Intermunicipal, dispensando, assim, intermediários para se candidatar aos fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).