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Canil de Bragança sem condições

Ter, 16/01/2007 - 10:01


O canil da Associação Brigantina de Protecção dos animais, situado na Quinta da Trajinha, em Bragança, encontra-se sobrelotado e sem as condições necessárias para dar resposta às necessidades dos cerca de cem animais que acolhe actualmente.

Segundo a presidente da associação, Lourdes Gonçalves, aquelas instalações têm capacidade para cerca de 36 animais, mas o aumento do número de cães abandonados levou a associação a sobrelotar o espaço.
“Há pouca gente a procurar-nos para adoptar um animal. Já demos alguns para quintas, mas a maioria das pessoas quer cães pequenos para apartamentos e grande parte dos animais que temos no canil já têm alguma idade”, acrescentou a responsável.
A exiguidade do espaço coberto levou a associação a colocar casotas no exterior, para poder acolher um maior número de cães. Actualmente, o espaço exterior, que deveria ser um espaço de recreio, é o local onde habitam mais de metade dos canídeos.
“As instalações não são as melhores para tantos animais. Se fossem poucos estavam bem, porque lá dentro está tudo dividido e faz-se bem a limpeza. Cá fora é que é mais complicado e quando chove a situação agrava-se”, lamenta Lourdes Gonçalves.

Construção de um novo canil, com capacidade para 400 animais, depende dos recursos financeiros angariados pela associação

A associação já tem um terreno para construir um novo canil, mas a falta de recursos financeiros é o principal entrave para a concretização deste projecto.
O novo espaço, situado em Vale das Ratas, foi cedido pela Câmara Municipal de Bragança, que também se disponibilizou a comparticipar parte do investimento. Mesmo assim, Lourdes Gonçalves afirma que a associação vai precisar da ajuda da comunidade para construir o novo canil.
“Actualmente não temos ajudas de ninguém. A maioria dos sócios também não pagam as quotas e as despesas com os animais são diárias”, realçou a responsável.
Com capacidade para acolher cerca de 400 animais, o novo canil também vai ter um hotel, onde as pessoas vão poder deixar os animais quando forem de férias.
“Algumas pessoas já nos procuram para lhe ficarmos com os animais, mas agora não temos condições. O canil está a rebentar pelas costuras e não temos condições para acolher mais nenhum animal”, lamenta Lourdes Gonçalves.
Enquanto o projecto do novo espaço de acolhimento não sai do papel, a responsável afirma que se as pessoas quiserem ajudar a associação podem fazê-lo através da doação de material, como por exemplo mantas, alguidares e, até, medicamentos.