Toca do dragão deita fogo

Foram mais de oitenta participantes que se mostraram interessados em conviver e falar do clube que os une. Alegria, boa disposição e muitas conversas deram ânimo a quem esteve presente.
Outro dado muito curioso foram as senhoras presentes, a mostrarem que as próximas direcções podem englobar no seu elenco o lado feminino, que também tem amor ao clube.
Mas não pensem que no encontro só havia portistas. A casa dos azuis e brancos de Bragança tem laços de amizade com outros clubes, pelo que também estiveram presentes benfiquistas e, até, um ou outro leão. Estes adeptos não se encontravam perdidos entre os dragões, mas sim unidos numa família que, no passado, apostou em juntar todas as casas para um convívio são.
Nessa altura, o presidente e grande dinamizador da instituição, Carlos Moura Alves, lutou pela união entre todos, mas falhou por falta de qualidade clubista e, possivelmente, por falta de formação desportiva das outras instituições, que acabaram por desaparecer.
No próximo dia 23 vai haver eleições na Casa do Porto bragançana, com a garantia de que, se Sérgio Pereira não continuar como líder, já há gente disponível para continuar esta difícil missão: ultrapassar a crise e gerir este tipo de instituição.