Sorte foi decisiva na eliminatória

De facto, macedenses e mirandelenses protagonizaram um verdadeiro hino à modalidade e, só, foi pena que uma das equipas acabasse eliminada.
O jogo impressionou pelo conteúdo táctico, pela capacidade defensiva e desdobramento atacante, criando espaços e, consequente, linhas de remate.
A formação local manteve sempre a cabeça fria, um sentido de entreajuda, capacidade física e teve a sorte do jogo, pois qualquer uma das equipas poderia ter vencido.
Pela qualidade de jogo, filosofia, situações criadas e atitude de ambas as equipas nunca haveria justiça no resultado, fosse qual fosse a equipa a ser eliminada. Analisando o encontro pela posse de bola e construção de situações de golo, os macedenses mereciam a roleta dos castigos máximos. Dentro da formação de Victor Hugo, Luís Play deu “show”, mas a sua reconhecida classe exigia-lho. Por seu turno, Tózé II foi uma pedra fundamental a roubar a bola e no transporte rápido defesa / ataque. Por outro lado, Lino, o reforço local de Inverno, puxou dos galões na ponta final, desequilibrando redondamente a partida. A extrema correcção de todos os intervenientes de jogo ajudou muito o trabalho da arbitragem, que foi de excelência.

Pavilhão do INATEL em Mirandela

Árbitros – Manuel Pinto e Márcio Conde (A.F. Bragança)
Cronometrista – Ricardo Gaspar

Mirandela – cinco inicial – Vilares, Tiago, Pedro Clemente, Rafael Pinheiro, Zéze.
Jogaram ainda – Tó Lemos, Chaves, João Brunhoso (cap), Colmeais, Rui Freitas, Lino e Dino.
Amarelos – Lino
Melhor em campo – Lino
Treinador – Nelson

Macedense – cinco inicial – Paxa, Patrick, Lino (cap), Tózé II e Play.
Jogaram ainda – Victor Silva, Jorge, João Pedro, Pardal e Chris.
Melhor em campo – Tózé II
Treinador – Victor Hugo

Ao intervalo – 0-0
Resultado final (após prolongamento) – 4-2
Marcadores – 0-1, Lino; 1-1, Zézé; 2-1, Tó Lemos e 2-2, Play | Prolongamento - 3-2, Tiago e 4-2, Zézé.