Qua, 03/01/2007 - 10:33
A aceitação mereceu, no entanto, votos contra por parte da oposição socialista e comunista. Partidos que, também, fizeram ouvir a sua voz de protesto ao afirmarem que Macedo de Cavaleiros está a perder importância no contexto regional e que há várias obras anunciadas pelo executivo camarário, mas que não passam do papel. A oposição refere-se à construção de um parque de campismo, da central de camionagem, do acesso ao Azibo pela aldeia de Vale Prados, da biblioteca ou de uma via circular à cidade.
Também os presidentes das Juntas de Freguesia se manifestaram, apontando o dedo às verbas previstas, que consideram insuficientes para fazer frente às necessidades das localidades.
Adiamento da construção do nó de acesso à zona industrial de Macedo é alvo de críticas por parte de políticos e da população
O nó de acesso à zona industrial foi, ainda, um dos assuntos focados na Assembleia. PSD e PS atribuem, mutuamente, responsabilidades no que diz respeito ao sucessivo adiamento da obra, ao passo que os macedenses têm visto esta obra ser adiada há quase uma década, o que, na óptica da população, tem contribuindo para o estrangulamento económico local.
A não concretização da promessa do Ministro de Estado das Obras Públicas, Mário Lino, em Abril de 2006, levou a que o presidente da Junta de Freguesia de Amendoeira, Humberto Trovisco, apresentasse, na abertura da sessão, uma moção de descontentamento pela não construção do nó de acesso à zona Industrial. Esta proposta foi aprovada, mas com a abstenção do PS que considera que a autarquia não tem sido diligente na resolução da questão.
A moção deverá ser enviada ao Primeiro-Ministro, ao Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e ao Governador Civil de Bragança, Jorge Gomes.