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A mais radical das aventureiras

Ter, 28/11/2006 - 12:15


Antes da partida portuguesa do Euromilhões Lisboa Dakar 2007, Elizabete Jacinto esteve em Bragança, aos comandos do novíssimo MAN M2000.

A acção decorreu ao início da noite de ontem, num périplo por todas as capitais de distrito do país, que visa promover a partida portuguesa do Euromilhões Lisboa Dakar 2007, considerada a mais importante das competições mundiais de automobilismo.
Bragança marcou o final da primeira etapa da Volta a Portugal da equipa Trifene 200 / MAN Portugal, que arrancou no Porto e passou por Viana do Castelo, Braga e Vila Real.
Quanto a resultados, Elisabete Jacinto aposta na conquista de uma posição entre os cinco primeiros, na sua categoria, naquela que será a sua nona participação na mítica prova africana:
“Já estamos na contagem decrescente para o Dakar. Conto ansiosamente os dias que faltam para o nosso camião chegar e poder começar a treinar”, salienta.
Durante vários anos, Elisabete Jacinto desafiou o universo masculino, competindo em moto, nas mais difíceis competições de todo-o-terreno, disputadas em diversos continentes. Todavia, para esta professora de Geografia, que apenas aos 24 anos de idade aprendeu a pilotar uma máquina de duas rodas (e apenas com o intuito de dela se servir para o dia-a-dia) o maior desafio foi sempre consigo própria, acreditando que a vontade e tenacidade superam todas as barreiras.

Só aos 24 anos esta professora de Geografia aprendeu a conduzir uma máquina de duas rodas

E foi sob esse lema que, passando por cima de todas as dificuldades, não só se atreveu a ser a primeira portuguesa a enfrentar o mítico Paris Dakar em moto, acrescentando-lhe a proeza de concluir a prova, mas, mais do que isso, conseguindo triunfar entre as Senhoras, contra adversárias de um enorme palmarés e integradas em equipas profissionais.
Às motos, sucederam-se os carros e o retomar das vitórias internacionais entre as Senhoras, obtendo o triunfo no recente Master Rali, competição disputada entre S. Petersburgo e o Mar Negro, nas pistas da Rússia Imperial.
Mas os grandes desafios continuam a encontrar eco na tenacidade, internacionalmente reconhecida de Elisabete Jacinto e, três meses depois de ter obtido a carta de condução de pesados, apresentou-se à partida, para a edição das bodas de prata do Dakar, instalada aos comandos de um camião. Trata-se de um tipo de máquina que na prova africana encontra um magnífico espaço para competição, mas que, por apenas duas vezes, atraiu candidatas do sexo feminino.