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Associação de Olivicultores com nova direcção

Ter, 28/11/2006 - 11:49


Os novos corpos sociais da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) tomaram posse, na passada sexta-feira, em Mirandela.

O presidente da direcção é António Branco, o secretariado está a cargo da Cooperativa de Olivicultores de Valpaços, seguindo-se Francisco Pavão como tesoureiro e os vogais João Ilídio Lopes e Emanuel Sérgio Batista (ver caixa).
Durante a cerimónia, os novos membros da associação salientaram que vão continuar a lutar pelos direitos dos empresários agrícolas de Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo em vista os interesses da região.
Menéres Manso, que presidiu à anterior direcção da AOTAD durante vários anos, considera que esta passagem de testemunho faz parte da vida da associação. “As gerações sucedem-se. Nós tivemos o nosso tempo e fizemos aquilo que se podia, atendendo às circunstâncias e à luta que travamos”.
No entanto, o ex-dirigente reconhece que o trabalho que espera os novos membros da associação também não vai ser fácil. “É preciso criar outro envolvimento, para que o “lobby” regional se manifeste em pleno” justificou o responsável.
Na altura em que Menéres Manso esteve à frente da AOTAD tomou muitas posições que foram incompreendidas e objecto de alguma contestação, mas, agora, constata que são solução para os problemas actuais.

AOTAD defende criação de uma marca-chapéu para Trás-os-Montes em prol da valorização dos produtos

Sobre o “lobby Trás-os-Montes”, o ex-dirigente considerou que faz parte da luta a travar em prol do desenvolvimento da região.
No que toca ao sector do azeite, Menéres Manso adiantou que, este ano, foi criada uma Federação das Denominações de Origem Protegida (DOP) a nível nacional, sedeada em Mirandela, que vai ter um papel fundamental na divulgação do azeite.
Por seu turno, António Branco traçou um plano sobre as formas de produção, embalagem, divulgação e comercialização dos produtos desta região, realçando que a marca - chapéu tem muita importância.
“Existem dois tipos de fileiras: a fileira de estratégia e a fileira de qualidade e nós temos as duas. O olival é a fileira de estratégia, reconhecida a nível nacional, enquanto a fileira da qualidade é a DOP do azeite de Trás-os-Montes”, explicou o presidente da AOTAD.
António Branco realçou, ainda, que “no Alentejo há cinco DOP que se estão a unir sobre o mesmo chapéu. Por isso podemos, eventualmente, ter que alargar a área geográfica da Denominação de Origem. Compete-nos é trabalhar na valorização dessa marca chapéu”.
Questionado sobre a primeira acção à frente da AOTAD, o dirigente afirma que será a inauguração do plano plurianual com a apresentação da candidatura para a promoção e valorização do azeite de Trás-os-Montes.