Ter, 07/11/2006 - 10:20
Para o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros e Cruz Amarela de Mirandela, Marcelo Lago, que também coordena o Serviço Municipal de Protecção Civil, a floresta e a caça devem andar de braços dados, uma vez que “é urgente aumentar os laços existentes e implementar os que ainda faltam na preservação do património natural e animal”.
O responsável salientou que caçadores ou pastores podem, descuidada ou intencionalmente, provocar um incêndio com consequências, por vezes, catastróficas. “Existe falta de formação e informação, pelo que este seminário permitiu que as pessoas saíssem daqui mais sensibilizadas. Por isso, pensamos continuar com este tipo de iniciativas”, assevera Marcelo Lago.
Existem demasiadas associações de caçadores na região que estão a prejudicar uma gestão correcta desta actividade, porque “para preservar a caça é necessário haver floresta”, justificou o responsável.
Com cerca de 37 associações e freguesias com áreas de 12 a 13 km quadrados, Marcelo Lago considera inexequível o planeamento e gestão áreas associativas tão reduzidas. “O melhor seria uma associação única para todo o concelho”, defende o responsável.