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Um empate justo

Ter, 19/09/2006 - 16:31


Na primeira parte, os jogadores do Bembibre deram uma lição de bola aos bragançanos, o que se traduziu em dois golos sem resposta.

Os jogadores do Desportivo de Bragança despertaram na segunda parte e comandaram o jogo já com um fio de jogo, a que nos habituaram ao longo de todo o campeonato.
Da primeira parte restam as “quezílias” entre os jogadores, com um desentendimento durante os primeiros 45 minutos do jogo, mas, depois de uns minutos de conversa ao intervalo, entregaram-se ao jogo, daí o resultado de dois golos sem resposta no segundo tempo.
O frenesim de Domingos Lico levou o Bragança ao primeiro golo, que, numa jogada bem delineada, desce o seu corredor e entrega a bola de bandeja em direcção à baliza espanhola. O segundo golo surgiu numa outra jogada de envolvimento, em que a bola sobra para Assis que, com a mestria de quem sabe jogar, marcou mais um lindo golo. A equipa dos Veteranos, no seu todo, esteve à altura dos seus pergaminhos durante a segunda metade da partida.
O árbitro era português, mas radicado em Bembibre há muitos anos.
Os jogadores e directores do Bembibre foram inexcedíveis na recepção e no tratamento que demonstraram aos jogadores e convidados de Bragança.
Esta partida estava incluída nas festas del Cristo do Ayuntamento de Bembibre, uma vila com 10 mil habitantes, que viveu durante vários anos das minas do carvão. Agora, como o ouro negro decaiu nos mercados mundiais, arregaçaram as mangas, e efectuaram um investimento inovador: a energia eólica, que já emprega 700 trabalhadores nesta primeira fase.
Desta etapa fica, ainda, uma nota menos positiva. A direcção do Bragança, depois de uma reunião com o presidente da autarquia local, ficou a saber que não tinha autocarro devido à falta de motorista, o que é de lamentar, visto que é o nome da cidade de Bragança que está em jogo.