Ter, 29/08/2006 - 16:04
As festividades arrancaram no passado dia 17, com a novena na igreja de Santa Cruz, mas foi no sábado passado que as cerimónias religiosas conheceram os momentos mais altos. Durante a tarde, à celebração eucarística seguiu-se a procissão em honra de Santa Teresinha, ao passo que a noite foi reservada à veneração de Nossa Senhora das Graças, com procissão de velas e missa campal na capela de Santa Marinha.
No dia seguinte, a imponente procissão em honra da padroeira percorreu as ruas da freguesia sob um sol escaldante, com o andor de Nossa Senhora das Graças carregado de flores e fitas para segurar as ofertas em dinheiro.
As actividades de carácter cívico, contudo, ainda se prolongaram pela noite dentro para encerrar mais uma edição das festas em ambiente de convívio e alegria.
De facto, ano após ano, a comissão de festas de Carção não poupa esforços para elaborar um programa de actividades capaz de atrair à freguesia população de todo o concelho e zonas limítrofes. Este ano não foi excepção, com o cantor Emanuel a protagonizar um arraial numa noite de multidão e fogo de artifício, em que actuaram, também, os sendineses “Midnes”.
Animação quanto baste
Este foi o momento chave de um conjunto de actividades que arrancaram no passado dia 19 e que incluiu torneios de tiro aos pratos, sueca ou “chincalhão”, arruadas com bombos, danças e cantares tradicionais, folclore, fados de Coimbra, variedades com os grupos “Intolerância 0” e “D´Tacon”, bem como um baile abrilhantado pelos bragançanos “Sindikato”.
Para ajudar a suportar as despesas da festa, o bar da respectiva comissão esteve muito concorrido nas noites de lazer, servindo bebidas e petiscos, com a quermesse a funcionar em paralelo.
Voltando à tarde de anteontem, o Adeus à Virgem marcou um dos momentos mais comoventes das festividades, já que é nesta altura que Carção reúne a população residente e não residente. Para muitos, o último dia das festas marca o fim de um período de férias junto de familiares e amigos, após um ano a trabalhar noutras paragens, a centenas de quilómetros de distância.