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Mogadourenses defendem energias renováveis

Ter, 29/08/2006 - 15:05


Os participantes no encontro “Mogadourenses na Diáspora” disseram, ontem, “Não” à intenção do empresário Patrik Monteiro de Barros em construir uma central nuclear junto ao Douro Internacional.

Recorde-se que este evento, organizado pela Câmara Municipal de Mogadouro (CMM), já vai na quinta edição e reuniu cerca de 150 pessoas, começando a ser uma tradição na vida dos mogadourenses ausentes.
Relativamente à instalação de uma central nuclear na região, Artur Pereira, um mogadourense a residir em Amarante, é peremptório ao afirmar que está disposto a juntar a sua voz a qualquer luta contra o nuclear.
A defesa das energias renováveis, associadas a mais limpeza e rentabilidade, foi outro dos assuntos abordados. “A nuclear tem de ser posta de lado e deve-se investir no potencial das energias alternativas, já que são mais limpas e menos dispendiosas”, acrescentou António Rodrigues, um mogadourense a viver no Porto.
Já o presidente da CMM, Morais Machado, garantiu que “o silêncio que decorre em relação à questão do nuclear é perigoso, porque se pode estar a avançar num projecto de forma encapotada e, quando forem apresentados resultados às populações, já são actos consumados”.

Energias renováveis defendidas

O director do Centro de Estudos em Economia de Energia dos Transportes e do Ambiente, Amílcar Fernandes, deixou claro que “a energia nuclear é um embuste, já que não tem o potencial energético que tanto se anuncia, não sendo conveniente para o região e para o País”.
No final do debate, ficou claro que, para os mogadourenses, as chamadas energias renováveis são mais vantajosas, como é o caso da energia hidroeléctrica, fotovoltaica, biomassa e eólica.
No campo das energias renováveis, António José Carvalho, um empresário do ramo a residir em Bragança, sublinhou que, “a utilização de energias renováveis é eficaz, pois com pequenas instalações conseguem-se soluções rentáveis”.
Os mogadourenses discutiram, ainda, o urbanismo no concelho e o futuro de Mogadouro.