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Museus e solares

Qua, 16/08/2006 - 10:27


Em tempo de férias o que apetece é descansar e conviver com a família e os amigos, sem grandes preocupações, tentando recuperar forças para um longo ano de trabalho. No entanto quem tem vícios nem nas férias se livra deles e vai desta cá volto ao meu.

No último “A Palavra e a Vontade” falei da hipotética mudança da Câmara Municipal para o centro da cidade. Hoje volto a falar da minha cidade apresentando algumas sugestões que valem o que valem e apenas isso.
O centro antigo de Bragança apresenta alguns solares belos e abandonados que além de nada contribuírem para o prestígio da urbe dão a ideia de uma cidade pouco cuidada.
Não sabemos o porquê do descaso a que estão votados e não nos compete saber. Apenas sugerimos que se tente mudar a situação com a aquisição, pela autarquia, dos respectivos solares abandonados, aos quais, depois de recuperados, se dará um uso digno e atractivo do qual falarei em próximos escritos.
Destas belas casas solarengas refiro algumas na rua Direita, onde se encontram instaladas as finanças, refiro ainda as antigas instalações da Guarda Nacional Republicana na Rua Serpa Pinto e outras.
Existe ainda um espaço no Trinta, junto à Câmara e ao edifício da JAE (Junta Autónoma de Estradas), que a autarquia poderia adquirir (se ainda não lhe pertence), para construir um prédio onde se instalariam vários serviços no rés-do-chão. O 1º andar serviria para habitação.
Mais à frente, junto ao local onde estacionam os autocarros de transportes públicos, antigamente pertencente à Guarda-fiscal (onde existem umas barracas), construir-se-iam apenas edifícios para habitação de maneira a deslocar população para aquela zona da cidade o que de alguma forma contribuiria para a rentabilização do actual Mercado Municipal.
Estas são meras hipóteses, ideias apenas, de alguém que enquanto cidadão quer interagir e viver a sua cidade da melhor forma possível, contribuindo para que as gerações seguintes sintam orgulho do lugar onde nasceram e queiram fazer desta a terra dos seus filhos.
Temos de ser nós, bragançanos, a pugnar para que as coisas aconteçam, sem pudores, sem falsas modéstias. Tudo depende de nós e da nossa vontade. Não podemos acomodar-nos às poucas migalhas que caem da toalha do poder central.

Marcolino Cepeda