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Artesanato rompe fronteiras

Qua, 16/08/2006 - 10:24


Encontra-se a decorrer até ao próximo domingo, mais uma edição da Feira de Artesanato, em Miranda do Douro

A iniciativa, promovida pela Associação Comercial, Industrial (ACIMD), juntou cerca de 70 artesãos, alguns dos quais trabalham ao vivo.
A abertura do certame ficou marcada por fortes críticas ao Governo, uma vez que, de acordo com o presidente da Associação Comercial, Artur Nunes, “foram convidados vários ministros e secretários de Estado, mas nenhum dos governantes se mostrou receptivo”.
A ausência de membros do Governo é encarada pelo presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Manuel Rodrigo, como um abandono da região. “Apesar dos agentes locais tentarem contrariar esta tendência, os governantes deslocam-se a vários pontos do País só para se mostrarem”, concluiu o autarca.
Apesar das críticas encetadas durante a abertura do certame, o artesanato no concelho de Miranda do Douro começa a ser encarado como um potencial económico de relevo, uma vez que um conjunto de pequenas empresas se dedicam em exclusivo à manufacturação de vários artigos.

Artesanato com saída

Os principais produtos produzidos são os vestuários em pardo, onde figura a Capas de Honras Mirandesa, as cutelarias, objectos esculpidos em madeira, instrumentos musicais e tanoaria, entre outros.
Confrontado com o potencial económico do artesanato no concelho, um dos artistas da região, Francisco Cangueiro, sublinha que “é preciso criar um organismo de apoio ao artesão, uma vez que este tipo de actividade ajuda a promover a região”.
Dada a sua proximidade com a Espanha, o concelho de Miranda do Douro é bastante procurado pelos vizinhos ibéricos, particularmente no que diz respeito ao artesanato e à gastronomia.
A indústria do artesanato está a dar fortes sinais de crescimento em vários pontos do concelho de Miranda do Douro, uma vez que já existe um número significativo de artesãos que trabalham, ao longo do ano, para terem objectos prontos a comercializar nesta altura do ano.