Ter, 11/07/2006 - 15:40
Esta iniciativa, organizada pelo INATEL, reuniu grupos de cantadores e tocadores de Trás-os-Montes e do Alto Alentejo, que actuaram num palco ao nível da água do rio Fervença.
Num cenário fora do vulgar, a animação foi a palavra de ordem. O público presente recordou com alegria as músicas reproduzidas pelos grupos de cantares tradicionais e, alguns populares, não resistiram a um pezinho de dança.
O espectáculo teve início com a actuação dos Gaiteiros de Vinhais, seguindo-se o grupo de cantares “Aléu”, de Vila Real, o grupo “Voz Amiga da Terrugem”, de Portalegre, e, para fechar o Festival, subiram ao palco o “Quinteto Reis”, de Miranda do Douro.
Fogo de artifício encerra Festival
Na óptica do delegado do INATEL de Bragança, Luís Ferreira, o Festival Aquático de música tradicional é uma forma de dinamizar, culturalmente, o rio Fervença e o espaço envolvente, divulgando, ao mesmo tempo, a música popular.
O responsável acrescentou, ainda, que a ideia inicial deste espectáculo era que os grupos actuassem num palco flutuante instalado no meio do rio, um cenário que teve que ser alterado devido aos perigos que poderiam surgir.
Este Festival, que procura ir ao encontro de todas as faixas etárias, é uma forma de divulgar a música que caracteriza as gentes de diferentes regiões do País, mantendo vivas as tradições.
“Os mais velhos têm oportunidade de recordar, enquanto os mais novos podem aprender os sons que caracterizam a sua terra. Estes festivais são fundamentais, porque a música popular não pode morrer, são as músicas das raízes do povo”, salientou Luís Ferreira.
O fogo de artifício foi a grande novidade da 3ª edição do Festival, que reuniu cerca de 600 pessoas, um número inferior aos anos anteriores, visto que os bragançanos se distribuíram pelos diferentes eventos que se realizaram na noite da passada sexta-feira.