class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-node page-node- page-node-163872 node-type-noticia">

            

PUB.

Na Rota da Cereja

Qua, 31/05/2006 - 14:48


A recriação da Rota da Cereja é a grande novidade da feira à volta deste fruto, que decorre em Nunes, concelho de Vinhais, nos dias 10 e 11 de Junho.

A organização parte da Associação Cultural e Recreativa de Santo Antão de Romariz (ASSAR), que, pelo quinto ano consecutivo, volta a apostar num certame que contribui para promover os produtos da terra e o artesanato das duas aldeias que compõem a freguesia.
A Rota da Cereja arranca no dia 10, quando cerca de 20 burros partirem de Nunes em direcção a Bragança, transportando o fruto em canastras tradicionais, bem à moda de outros tempos. A iniciativa conta com o apoio da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, que vai aproveitar para promover esta raça em vias de extinção.
A viagem de burro até Bragança vai demorar dois dias e contempla uma paragem para dormida em Alimonde, já no concelho de Bragança.
A chegada à capital do distrito ficará marcada pela entrega simbólica de cestas com cerejas, que poderá vir a decorrer na Praça Camões, caso a Câmara Municipal de Bragança autorize a entrada das duas dezenas de burros no centro da cidade.

Concurso de espantalhos

“A ideia é recriar as viagens que as pessoas de Romariz e Nunes faziam para irem vender a cereja a Bragança”, explica o presidente da ASSAR, Abel Pereira.
Outra das actividades em destaque é o concurso de espantalhos, que tem vindo a ser divulgado junto de todas as escolas e associações do concelho. Esta iniciativa tem lugar no dia 11, tal como o habitual torneio de tiro aos pratos.
A animação da feira ficará a cargo dos Gaiteiros de Vinhais e de um grupo de cantares tradicionais, cuja escolha ficará ao critério da delegação de Bragança do INATEL.
Além da venda de cereja, o certame conta com fumeiro, cestaria ligada ao transporte daquele fruto e simboliza dois dias de festa para as gentes de Nunes e Romariz, que, nesta altura, assistem ao regresso de alguns filhos da terra que trabalham noutras paragens.