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Parques atraem turistas

Qua, 26/04/2006 - 10:47


Promover os produtos e serviços oferecidos pelos parques naturais, valorizando o seu potencial turístico para o desenvolvimento da economia local, foi o motivo que reuniu, na passada sexta-feira, em Bragança, representantes das áreas protegidas portuguesas, italianas e polacas.

Durante o workshop transnacional dedicado ao tema “ Os Parques como Oportunidade para o Desenvolvimento Sustentável das Áreas de Montanha”, realizado no âmbito do projecto “Parques com vida”, do programa EQUAL, foram conhecidas as potencialidades dos diferentes parques naturais, bem como os projectos que estão a ser levados a cabo para cativar o turismo nestes locais.
A marca “Parques com vida”, que faz parte de um projecto iniciado há cerca de um ano, vai distinguir os produtos e os serviços que se podem encontrar dentro dos parques naturais de Montesinho, Douro Internacional e Alvão, bem como no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Esta iniciativa tem como principal objectivo promover as ofertas destes locais junto dos turistas nacionais e estrangeiros, com vista ao desenvolvimento da economia local e, ao mesmo tempo, criar condições para receber os visitantes.

Criar condições para
receber turistas

“Se nós não tivermos condições para receber as pessoas elas passam por cá mas acabam por ir embora. Por isso, o objectivo deste projecto é fazer com que os agentes económicos trabalhem em conjunto para dinamizar e impulsionar a economia local”, realçou o coordenador do projecto “Parques com vida”, Paulo Castro.
Depois do contacto com diversos agentes económicos dos 13 concelhos que integram os quatro zonas protegidas da zona Norte, o próximo passo é o estabelecimento do compromisso com as casas comerciais interessadas em promover os seus produtos e serviços com a marca “Parques com vida”.
“O ideal era ter os primeiros aderentes antes das férias. No entanto, o nosso público-alvo não é o turista que vem ao parque em Agosto, mas sim os visitantes que vêm fora da época alta”, salientou o responsável.
A rentabilização económica das potencialidades dos parques naturais vai estar aliada à preservação do meio ambiente, como forma de conseguir controlar o próprio espaço, bem como o impacto que a presença humana pode causar junto da fauna e da flora autóctone.

Economia e ambiente
de mãos dadas

Segundo o coordenador da CoraNE – Associação de Desenvolvimento dos Concelhos da Raia Nordestina, Leonel Vaz, para além da qualidade daquilo que é oferecido aos visitantes, os agentes económicos também têm que cumprir normas ambientais, como por exemplo a racionalização da água e a reciclagem dos lixos.
A promoção da marca vai ser feita de diversas formas, tanto a nível nacional como internacional.
“Para além da integração dos agentes num roteiro que vai integrar os quatro parques e da criação de uma página na Internet, no turismo de habitação e na hotelaria também vai haver uma central de reservas automáticas, com a garantia da marca e da qualidade”, acrescentou o director do Parque Natural de Montesinho, Jorge Dias.
Após a apresentação deste projecto, os representantes das áreas protegidas de Itália e da Polónia afirmaram que este plano de valorização e rentabilização das áreas protegidas é uma boa aposta. Contudo, realçaram o perigo do controlo do território verificado nalguns parques da Europa.