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MIRANDELA reivindica pólos escolares

Ter, 14/02/2006 - 15:39


O encerramento de escolas, sem a criação antecipada de pólos escolares que garantam o sucesso escolar, está a gerar controvérsia no concelho de Mirandela.

O presidente do município mirandelense, José Silvano, critica a reorganização da rede escolar proposta para o concelho, uma vez que considera inadmissível a criação de soluções provisórias.
De acordo com o autarca, no próximo ano lectivo vão encerrar 33 das 53 escolas que este ano ainda estão a funcionar. “Vamos ficar com 20 núcleos abertos e só daqui a dois anos é que vão ser criados os pólos escolares no concelho”, acrescenta o edil.
Apesar da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) ainda não ter tomado uma decisão definitiva quanto aos pólos escolares que vão permanecer naquele concelho do Nordeste Transmontano, José Silvano prevê que sejam criados, apenas, quatro pólos, uma vez que não há alunos suficientes para suportarem o funcionamento de mais estabelecimentos.

Escolas resumem-se
a quatro pólos

Ao que tudo indica, daqui a dois anos as escolas do 1º ciclo ficarão limitadas a um núcleo em Torre Dona Chama, outro em Mirandela, mais um em Carvalhais e, por último, um pólo a construir de raíz na zona norte do concelho.
No entanto, o edil mirandelense considera que as escolas só deveriam encerrar em 2008, altura prevista para a criação dos núcleos escolares definitivos.
“O que vai ser feito, agora, é levar crianças para escolas da aldeia ao lado com as mesmas condições, só que com um maior número de alunos. Isso não resolve nada, porque é começar pelo telhado”, salienta o autarca.
José Silvano condena, ainda, o encerramento de escolas, tendo em conta, apenas, o número de alunos. Por isso, defende a qualidade de ensino em pólos com boas condições, espaço para refeições e infra-estruturas adequadas às actividades desenvolvidas pelas crianças.
Após o fecho de cerca de 50 estabelecimentos de ensino, a Câmara Municipal de Mirandela vai celebrar protocolos com as Juntas de Freguesia, para darem a utilidade mais adequada os edifícios desactivados.
Aqueles espaços podem ser aproveitados para turismo gastronómico ou rural, centros de convívio, entre outras utilizações que sirvam as necessidades das populações locais.