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Rota Gastronómica na Feira da Alheira

Qua, 08/02/2006 - 10:07


Foi apresentada, na passada sexta-feira, a VII da Feira da Alheira, Turismo e Azeite, que se vai realizar de 3 a 5 e de 11 a 12 de Março, no Parque do Império, em Mirandela.

Com o apoio da Câmara Municipal de Mirandela (CMM) e parceria do projecto Terra Olea, o certame pretende promover, segundo o vice-presidente da CMM, António Branco, “o azeite e o turismo, entre outros”. A partir de um orçamento que ronda os 22 500 euros, a organização da feira vai criar grupos de visitas a lagares e a locais temáticos, para que “os visitantes levem uma boa recordação do produto e da região”, avançou o responsável.
Este ano, foram introduzidas algumas novidades no certame, com vista à dinamização económica do próprio espaço da feira e do comércio que a circunda. Para tal, o evento foi dividido em dois fins-de-semana, o que “vai fazer com que os visitantes possam permanecer mais tempo em Mirandela e com que os expositores possam promover melhor os seus produtos”, explica o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM), Jorge Morais.
Esta é, também, a primeira vez que é introduzida a Rota Gastronómica numa das edições da feira, que conta com a adesão de nove restaurantes, que terão, obrigatoriamente, que incluir pratos com alheiras de Mirandela nas suas ementas.

80 por cento dos produtores certificados na feira

A alheira é, para Jorge Morais, “o ex-libris de Mirandela”, pelo que no certame só poderão “ser expostas alheiras certificadas”. Com a presença de seis fabricantes detentores do produto certificado, a feira é, para o responsável, “uma aposta ganha”, uma vez que o número de expositores equivale a 80 por cento dos produtores certificados. Além de pretender dar a conhecer a localização geográfica do concelho, o certame visa, ainda, restringir a produção das alheiras de Mirandela apenas à região, uma medida que poderá ser implementada dentro de seis meses. É que para promover o produto típico da região, é necessário que este seja certificado e fabricado, única e exclusivamente no concelho mirandelense. Caso contrário, “não se chamaria alheira de Mirandela”, defende o presidente da ACIM.