Ter, 31/01/2006 - 16:30
Os alvi-negros não quiseram, ou não puderam, explanar o seu famoso tricotar de bola a toda a largura do terreno, em direcção à baliza e isso foi prejudicial para o espectáculo, principalmente porque os alvi-rubros de Esposende estiveram dispostos a jogar sem utilizar autocarros a fechar a baliza, predispostos a obrigar o líder da tabela classificativa a escorregar.
Assim tomaram conta do jogo, obrigando o keeper do Mirandela a brilhar a alto nível. Contudo, apesar do dia mau, os transmontanos sempre que chegavam à área de rigor as situações embaraçosas que criavam tinham selo de campeão.
Pode dizer-se que a quantidade de perigo pertenceu, indubitavelmente, aos anfitriões mas, a qualidade do perigo pertenceu aos forasteiros que, aos 72’ terão, alegadamente, feito golo. Numa daquelas situações em que só a tecnologia poderá clarificar com exactidão.
Resultado que se aceita como o mais justo por variadíssimos factores, principalmente porque não mancha uma actuação soberba do jovem keeper do Mirandela.
Quanto ao trabalho do trio de árbitros, uma actuação sóbria, imparcial, segura e competente.
Jogo no Estádio Padre Sá Pereira em Esposende, público em número apreciável, frio de neve, com o relvado em muito bom estado.
Equipa de arbitragem da A.F.Porto: Miguel Vieira, Américo Ferreira, Luís Rocha – classificação de 0 a 10 - 10
Esposende 4x1x3x2
Muchacho, Gabriel, Ribeiro, Nibra, Hernâni, Serra, Gomes, Formoso, Gambôa, João Carlos (Miguel 69’), Mateus (Vasconcelos 90’)
Não utilizados:
Disciplina: C. A.Serra 68’, Nibra 84’
Melhor em Campo: Formoso
Técnico: Tó Pereira
Mirandela 4x3x3
Menezes, Rui Ramos; Pinto, Ramalho, Didácio, Sanny, Fábio Pinto (sub-cap), Rui Lopes (cap), Eduardo, Luisinho (Cerejo 70’/Moreno 78’), Hugo Costa
Não utilizados: Paulo Cunha, Bernardino, Jorge, Clemente
Disciplina: C. A. a Luizinho 57’, Rui Lopes 61’
Melhor em campo: super Menezes
Técnico: Carlos Correia
Marcha do marcador: 0-0