Ter, 17/01/2006 - 16:20
O vice-presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta (CMFEC), Pedro Mora, garante que já se apercebeu que o novo complexo foi aberto à pressa e nem quer acreditar “motivos eleitoralistas” estejam na base desta situação.
“Faltam cobertores nas camas, não há ar condicionado, faltam estores nas janelas para manter a privacidade de cada um e nota-se a falta de algum mobiliário”, lamenta o autarca.
Para colmatar as lacunas, a CMFEC garante que está a fazer todos os esforços para que as dez moradias do Douro Internacional sejam equipadas com os elementos em falta, de modo a proporcionar uma estadia agradável.
Funcionários dispensados
Recorde-se que as casas, que custaram um milhão de euros, foram inauguradas em Agosto passado e começaram logo a funcionar.
Os preços atractivos e as condições naturais têm contribuído para uma taxa de ocupação razoável, mas, segundo Pedro Mora, é preciso melhorar o serviço da unidade turística. “É preciso elaborar um plano integrado, de modo a encontrar a melhor solução para a gestão do complexo, com menos encargos financeiros, o que pode passar por uma empresa municipal ou por uma associação”, defende o autarca.
De acordo com o responsável, o número de funcionários já foi reduzido, tal como aconteceu com uma série de despesas. “É preciso chegar a um equilíbrio na gestão do empreendimento, para que seja viável do ponto de vista turístico e não represente encargos acrescidos para as finanças da autarquia, sustenta o vice-presidente da CMFEC..
No sector do turismo, a edilidade aguarda, agora, a chegada de um barco panorâmico com capacidade para 50 pessoas, que vai reforçar a oferta naquela zona de lazer.